A região Sul de Santa Catarina tem tudo para receber um centro tecnológico internacional para transformar carvão mineral em fertilizantes, adotando mecanismos seguros de proteção do meio ambiente. O governador Raimundo Colombo (PSD), presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Joares Ponticelli (PP), e o deputado Valdir Comin (PP) saíram otimistas da reunião, em Nova York, nesta segunda-feira (26) com Adam H. Victor, presidente da TransGas Desenvolvimento de Sistemas. A construção da fábrica, prevista para ser concluída no prazo de 39 meses, empregará cerca de cinco mil operários. Depois de pronta, terá de 300 a 500 empregos diretos e 600 vagas indiretas.
Adam Victor disse que o grupo vislumbra excelentes oportunidades de crescimento no consumo de fertilizantes pela força da agricultura brasileira que já atingiu uma produção de 200 milhões de toneladas de grãos por safra. Victor ressaltou que outro fato levado em conta para o investimento em Santa Catarina está nas reservas de 3 bilhões de toneladas de carvão. Ele garantiu ainda que a empresa não causará nenhum tipo de poluição ambiental, porque a TransGas dispõe de tecnologia que não prevê a queima de carvão.
Ponticelli ficou impressionado com o planejamento da empresa, que já tomou a decisão de firmar essa parceria com o Estado, o que irá agregar valor ao carvão catarinense, superando inclusive as questões ambientais. “Estaremos na vanguarda deste tipo de desenvolvimento. Vamos reunir o conhecimento já produzido pelas universidades e outros centros de pesquisa. Não há limites para novos empreendimentos”, destacou o presidente.
Colombo ressaltou que a parceria irá agregar muita tecnologia à matéria prima catarinense. “Ao gerar fertilizantes do carvão vamos ter ainda mais competitividade dentro do agronegócio, setor que já é destaque no Estado. É uma grande oportunidade de aproveitamento do carvão, no desenvolvimento de Santa Catarina e do Brasil. E ainda vamos gerar mais emprego e renda”, disse o governador, que no próximo dia 5 de junho acompanha a presidente Dilma Roussef em Brasília em reunião com integrantes da empresa.
Segundo Comin, trata-se da oportunidade de Santa Catarina ser auto suficiente no setor de fertilizantes. “Teremos a melhor tecnologia do mundo a disposição, superando as questões ambientais e agregando valores ao produto. Precisamos prospectar isso de uma vez por todas”, ressaltou ele.
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