Em todo o mundo, os dados sobre ‘Incidentes com Pacientes Cirúrgicos’ são preocupantes. Estima-se que ocorram 234 milhões de cirurgias por ano, das quais sete milhões evoluem com complicações significativas, e com um milhão de mortes. Com o objetivo de favorecer normas e práticas de segurança do paciente, sob a forma de desafios globais, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou, em outubro de 2004, a Aliança Mundial de Segurança do Paciente.
O primeiro desafio teve como foco as infecções relacionadas à assistência à saúde. A cirurgia segura foi o tema do segundo desafio para segurança do paciente.
Com o objetivo de prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos, o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) segue normas e guias contidas no Programa Nacional de Segurança do Paciente, publicado pela Fiocruz, Ministério da Saúde (MS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Dos seis protocolos básicos de segurança do paciente, quatro já estão cem por cento implantados no hospital. São eles: Protocolo para a Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde; Protocolo de Identificação do Paciente; Protocolo de Prevenção de Úlcera por Pressão, e Protocolo de Prevenção de Quedas. Os outros dois protocolos – de Cirurgia Segura e de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos – encontram-se em fase de implantação.
O HNSC, aderindo à proposta da OMS, desenvolveu um projeto estratégico baseado no tema ‘Cirurgias Seguras Salvam Vidas’. Foi definido um conjunto básico de normas de segurança dirigidas à prevenção das infecções pós-cirúrgicas, a segurança dos procedimentos anestésicos e das equipes cirúrgicas e a mensuração dos indicadores cirúrgicos. Para o alcance dos objetivos traçados, a participação dos cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, técnicos de Enfermagem é fundamental.
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